Quanto a este último, quando associado a deficits motores necessita de acompanhamento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem a enervação para assim diminuir as deficiências que podem ter sido causadas; no caso de problemas na fala e/ou deglutição um fonoaudiólogo pode ser necessário.

De qualquer forma, o AVC é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida que pode causar e a melhor maneira de lidar com ela é preveni-la controlando todos os factores causais já citados, novamente mencionando que a principal é a hipertensão arterial sistémica.
Sintomas e identificação
-Sinais que precedem um derrame. Os principais sintomas que precedem o AVC são:
- Enxaqueca intensa e súbita sem causa aparente;
- Dormência nos braços e nas pernas;
- Dificuldade de falar e perda de equilíbrio;
- Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo;
- Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigando na face, braço ou perna de um lado do corpo ;
- Perda súbita de visão em um olho ou nos dois;
- Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem;
- Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vómitos.
-Como identificar o acidente vascular cerebral
- Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover a face só para um dos lados, pode estar tendo um AVC;
- Pedir para que levante os braços. Caso haja dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procurar socorro médico;
- Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral.
-Tratamento
O AVC é uma emergência médica e possui tratamento se o paciente for rapidamente encaminhado para um hospital adequado.
O tratamento do AVC isquêmico já utilizado em todo o mundo há pelo menos 10 anos é realizado com medicamentos trombolíticos, que possuem a propriedade de dissolver o coágulo sanguíneo que está entupindo a artéria cerebral, causando a isquemia.

Actualmente, o único trombolítico aprovado para ser utilizado na fase aguda do AVC isquêmico é o rTPA (alteplase). Este medicamento pode ser administrado por via endovenosa nas primeiras 4,5 hora do início dos sintomas. Após essa fase inicial de instalação, a trombólise pode não ser mais eficiente, e pode ser perigosa por causar uma reperfusão de um tecido necrótico, transformando o AVC isquêmico num acidente hemorrágico, que pode levar à morte ou sequelas mais graves.
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