domingo, 30 de maio de 2010

AVC

Evolução

Na parte da evolução temos 3 tipos de AVC, os que não deixam sequela nenhuma já no mesmo dia que acontece, os que não deixam sequelas mas duram mais de um dia e os que deixam sequelas.


Quanto a este último, quando associado a deficits motores necessita de acompanhamento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem a enervação para assim diminuir as deficiências que podem ter sido causadas; no caso de problemas na fala e/ou deglutição um fonoaudiólogo pode ser necessário.


De qualquer forma, o AVC é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida que pode causar e a melhor maneira de lidar com ela é preveni-la controlando todos os factores causais já citados, novamente mencionando que a principal é a hipertensão arterial sistémica.

Sintomas e identificação


-Sinais que precedem um derrame. Os principais sintomas que precedem o AVC são:

  • Enxaqueca intensa e súbita sem causa aparente;
  • Dormência nos braços e nas pernas;
  • Dificuldade de falar e perda de equilíbrio;
  • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo;
  • Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigando na face, braço ou perna de um lado do corpo ;
  • Perda súbita de visão em um olho ou nos dois;
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem;
  • Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vómitos.

-Como identificar o acidente vascular cerebral

  • Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover a face só para um dos lados, pode estar tendo um AVC;
  • Pedir para que levante os braços. Caso haja dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procurar socorro médico;
  • Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral.

-Tratamento


O AVC é uma emergência médica e possui tratamento se o paciente for rapidamente encaminhado para um hospital adequado.

O tratamento do AVC isquêmico já utilizado em todo o mundo há pelo menos 10 anos é realizado com medicamentos trombolíticos, que possuem a propriedade de dissolver o coágulo sanguíneo que está entupindo a artéria cerebral, causando a isquemia.



Actualmente, o único trombolítico aprovado para ser utilizado na fase aguda do AVC isquêmico é o rTPA (alteplase). Este medicamento pode ser administrado por via endovenosa nas primeiras 4,5 hora do início dos sintomas. Após essa fase inicial de instalação, a trombólise pode não ser mais eficiente, e pode ser perigosa por causar uma reperfusão de um tecido necrótico, transformando o AVC isquêmico num acidente hemorrágico, que pode levar à morte ou sequelas mais graves.

Epilepsia

A crise pode ser parcial caso os sinais eléctricos incorrectos do cérebro sejam localizados, contudo se forem difusos a crise é generalizada atingindo ambos os hemisférios cerebrais.


Fig.1: Crise generalizada


Fig.2: Crise parcial

Em função da resposta dos hemisférios cerebrais a crise pode ser uma crise de ausência, esta quando o paciente permanece estagnado e como o nome indica completamente ausente.


As crises mais conhecidas são as tônico-clônicas, nas quais o paciente perde a consciência e cai rígido, as extremidades do corpo tremem contrai-se, há salivação abundante, movimentos do corpo desordenado, podendo também por vezes haver eliminação de fezes e de urina.


Quando se identifica uma causa que provoque epilepsia, esta é designada “sintomática”, no entanto em 65% dos casos não se consegue descobrir nenhuma causa, sendo esta designada epilepsia “idiopática”.


Porém se existir alguma suspeita para uma causa da doença em estudo, mas que não se consegue detectar emprega-se o termo de epilepsia “criptogénica”.
São muitos os factores que podem lesar os neurónios ou o modo como estes comunicam entre si

sábado, 15 de maio de 2010

Asma - Preguntas Frequentes

A asma tem cura?
Asma não tem cura, mas a maioria das pessoas com asma pode controlar a doença de modo que os sintomas desaparecem ou se tornam infrequentes permitindo uma vida normal e activa.


Que medicamentos são utilizados?
Os medicamentos para a asma têm de ser receitados pelo médico. Há vários tipos de medicamentos: inaladores ou bombas e comprimidos ou xaropes. Existem também vacinas, aplicáveis quando é determinado o agente que provoca a alergia, o que as torna uma possibilidade de tratamento eficaz.


O exercício físico cura a asma?
Exercício não cura a asma. Actividade física regular é tão importante para pessoas com asma como para o resto da população. Se o exercício resulta em sintomas de asma seu médico irá orientar o tratamento para prevenção destes episódios. Dentre os tipos de exercício a natação é o que menos produz asma, porém o cloro das piscinas pode piorar a rinite, que frequentemente acompanha a doença, ou mesmo piorar a asma. Com o tratamento apropriado, os asmáticos podem fazer o exercício de sua escolha.